Olhando para as marcas de vinho mais audazes, verificamos grandes mudanças na forma como comunicam, tanto as marcas internacionais como marcas nacionais.
O indústria dos vinhos tem vindo a distanciar-se dos rótulos tradicionais, que vingaram no mercado durante anos, envergando naturalmente para rótulos mais jovens.
Penso que as cervejas artesanais vieram acelerar este movimento. Agora os rótulos tem de ser chamativos e criar estímulos ao consumidor. Estamos na era em que o consumidor capta uma foto da garrafa e partilha nas redes sociais. Ora, ninguém vai querer partilhar uma garrafa de vinho com uma imagem pobre, é uma questão de status.
Agora os rótulos tendem a ser coloridos, com imagens distorcidas, ousadas, com tipografias alternativas, com arranjos gráficos que quase não parecem rótulos, mais parecem cartazes ou obras de arte contemporâneas.
Talvez um dia as tendências voltem a tocar no “tradicional”, mas por agora, estão longe disso.